O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius (SPD), acaba de chegar à capital ucraniana.
O ministro da Defesa Boris Pistorius chegou a Kiev. O motivo da visita terá sido a realização de "conversações políticas" e, como é habitual, a viagem não foi anunciada devido a preocupações de segurança.
O político do SPD pretende ter uma ideia da situação atual e discutir com representantes do governo uma ajuda militar adicional à Ucrânia.
O programa inclui um encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, e uma cerimónia de colocação de coroas de flores no centro da cidade, em memória dos mortos.
Não se sabe se será anunciado um novo apoio militar. Durante a sua primeira visita oficial à Ucrânia, o chanceler Federal Friedrich Merz (CDU) anunciou que a entrega de armas alemãs à Ucrânia ariam a ser secretas.
A razão para este secretismo é que a Alemanha quer manter a Rússia na ignorância sobre as armas que está a fornecer à Ucrânia. Esta abordagem é designada por "ambiguidade estratégica".
Exigências de setores do SPD: mais diplomacia, menos armamento
Na quarta-feira, a Stern noticiou um suposto manifesto escrito por vários políticos proeminentes do SPD. Os autores apelam a conversações com a Rússia. Os autores consideram "irracional" o aumento das despesas da NATO e criticam a instalação de mísseis americanos de médio alcance na Alemanha.
O "manifesto" foi assinado por Ralf Stegner e Rolf Mützenich.
A direção do partido e o ministro da Defesa foram criticados, acusando os seus camaradas de "perderem o o com a realidade".
"Este documento é uma negação da realidade. Abusa do desejo das pessoas do nosso país de pôr fim à terrível guerra na Ucrânia. O jornal abusa do desejo das pessoas do nosso país de pôr fim à terrível guerra na Ucrânia e de obter a paz", afirmou Pistorius à agência noticiosa alemã (DPA).