Três pessoas foram mortas e dezenas de outras ficaram feridas em Israel no sábado, depois da resposta do Irão a uma série de ataques mortíferos israelitas contra o programa nuclear iraniano e os seus principais responsáveis militares, ocorridos no dia anterior.
PUBLICIDADEIsrael alertou no sábado para a possibilidade de novos ataques contra o Irão, na sequência dos mortíferos ataques de retaliação contra o Estado hebraico que mataram pelo menos três pessoas e feriram dezenas.
A televisão estatal iraniana noticiou que a defesa aérea estava a disparar nas cidades de Khorramabad, Kermanshah e Tabriz, assinalando o início do que poderia ser um novo ataque israelita.
Os ataques de retaliação na manhã de sábado seguiram-se a um ataque israelita ao Irão que visou figuras centrais do programa nuclear de Teerão e as suas forças armadas no dia anterior.
Segundo o embaixador do Irão nas Nações Unidas (ONU), 78 pessoas morreram e mais de 320 ficaram feridas nos ataques de sexta-feira .
O Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, avisou que "Teerão arderá" se o Irão continuar a disparar mísseis contra Israel, depois de pelo menos três pessoas terem morrido e dezenas terem ficado feridas no centro de Israel, na manhã de sábado.
Os ataques surgem no meio de uma escalada de tensões sobre o programa nuclear de Teerão, que, segundo Israel, representa uma ameaça existencial.
O governo do primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu afirma que o ataque ao Irão é necessário para impedir que este país construa uma arma nuclear, algo que Teerão nega procurar - embora os funcionários do país tenham, por vezes, dado a entender que poderiam vir a fazê-lo.
Especialistas e o governo dos Estados Unidos (EUA) avaliaram, entretanto, que o Irão não estava a trabalhar no sentido de desenvolver tal arma antes dos ataques de sexta-feira.
Tanto Israel como o Irão afirmaram que os ataques iriam continuar, aumentando as possibilidades de uma nova escalada e expansão do conflito na região do Médio Oriente.
Netanyahu afirmou que o seu objetivo era eliminar qualquer ameaça iraniana a Israel.