{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/business/2011/10/04/um-futuro-verde-para-a-terra-de-ninguem" }, "headline": "Um futuro verde para a terra de ningu\u00e9m", "description": "Um futuro verde para a terra de ningu\u00e9m", "articleBody": "", "dateCreated": "2011-10-04T18:37:08+02:00", "dateModified": "2011-10-04T18:37:08+02:00", "datePublished": "2011-10-04T18:37:08+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F162123%2F1440x810_162123.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Um futuro verde para a terra de ningu\u00e9m", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F162123%2F432x243_162123.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Negocios Series", "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Um futuro verde para a terra de ninguém

Um futuro verde para a terra de ninguém
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

De um símbolo de guerra, tensão e separação para um paraíso de biodiversidade para ecoturistas. A Coreia do Sul planeia transformar a zona desmilitarizada, ou DMZ, próximo da fronteira com a Coreia do Norte, num oásis que espera seja reconhecido como Herança Mundial pela Unesco.

“O governo sul coreano está a criar 10 projetos de ecoturismo dentro e fora da DMZ. Estamos a construir infraestruturas turísticas e a estudar programas para proteger o ambiente e promover as regiões à volta da “terra de ninguém”. Vamos mostrar esta região e protegê-la. Por isso pedimos à Unesco para inclui-la na lista de locais de herança mundiais”, explica Dae-Ho Kim, diretor do Centro de Turismo Verde.

Uma coreana diz que adora andar de bicicleta. “É uma oportunidade única fazê-lo aqui. É a primeira vez que cá venho.”

Iniciativas como uma parada de bicicleta, em Imjingak, estão a abrir cada vez mais esta zona anteriormente encerrada ao público. Uma área que se estende por 10 quilómetros, porque foi reduzida nos últimos anos antes tinha 20.

A Coreia do Norte fica para lá das montanhas. Esta área onde hoje os turistas se juntam e os residentes participam em atividades esteve encerrada até 2005.

A DMZ separa a Coreia do Sul e a Coreia do Norte desde o armistício de 1953 que pôs fim à guerra da Coreia. São 250 quilómetros, dois de largura para cada lado da fronteira. Alberga dois terços da flora e fauna coreanas, incluindo muitas espécies raras e em vias de extinção.

De Imjingak para Jeonjin gyo. Cho Bong Yen é agricultor mas também guia turístico neste lugar quase esquecido durante muitos anos.

“Durante quase sessenta anos ninguém veio aqui, por isso o ambiente está intacto. É um paraíso para animais selvagens e plantas. No inverno milhares de águias vêm para aqui. Há grous também. Há muitas espécies protegidas”, afirma Cho Bong Yeon.

Ele vive a sete quilómetros da fronteira, com 800 outras pessoas a quem permitiram viver dentro desta área, há dez anos. Ele leva grupos de 300 pessoas a caminhar pelos trilhos e a experimentar a agricultura. No próximo ano vão ser abertas novas áreas.

“Ainda não é possível ir para todo o lado porque há campos minados. Quando os turista chegam temos que guiá-los através de caminhos seguros em pequenos grupos”, acrescenta o guia turístico.

Em Hwacheon, fora da zona desmilitarizada, há mais soldados do que civis mas a cidade tem uma atmosfera relaxante. O local, a 25 quilómetros da DMZ, faz parte do projeto de turismo ecológico. Aqui vai nascer um ecoparque no próximo ano e já foi inaugurada uma ponte flutuante para atividades ao ar livre.

Uma coreana explica: “Estamos a participar na “eata do Oxigénio” é ótimo para a saúde. É uma boa forma de desfrutar do ambiente e fazer desporto.”

Uma outra acrescenta: “Às vezes ouvimos o som de tiros na fronteira. Isso preocupa-nos um pouco mas não há nada a fazer.”

Mas para uma terceira: “Não é particularmente perigoso. Pelo contrário, estamos bem protegidos por todos os soldados que há aqui.”

Muitos coreanos partem para Imjingak para rezarem pelos familiares que ficaram do outro lado da fronteira e pedirem a reunificação. Foram separados das famílias durante a guerra e não vêm os parentes desde essa altura.

“Eu também tenho uma família dividida. Nunca conheci o meu avô e nem sei se ainda está vivo. Sempre que venho aqui penso nele e muitas pessoas vêm aqui pela mesma razão, para se sentirem mais perto das famílias das quais foram separadas”, diz Kim Kyung Mi, guia turístico.

Para a maioria o maior desejo é que um dia norte e sul ponham as suas diferenças de parte e possam partilhar uma herança cultural, ecológica e histórica comum.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Tajiquistão lidera apelo global para proteger glaciares na cimeira apoiada pela ONU em Dushanbe

Azerbaijão acolhe conferência mundial para combater a islamofobia e promover a tolerância religiosa

Fórum Internacional de Astana apela à reforma global, à consolidação da paz e à cooperação climática