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Marinha colombiana descobre "narco-submarino" em nova rota de tráfico de droga para a Austrália

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Ficheiro: Nesta foto de setembro de 2019 disponibilizada pela Guarda Costeira dos EUA, mostra membros da tripulação do navio Valiant a bordo de um semi-submersível autopropulsionado. Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Euronews
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A embarcação, que transportava cocaína, foi descoberta na sequência de uma operação global contra traficantes de droga.

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A marinha colombiana descobriu uma nova rota de contrabando de droga da América do Sul para a Austrália, depois de intercetar um "narco-submarino" carregado de cocaína no Oceano Pacífico.

A descoberta foi feita durante uma operação antidroga de seis semanas - levada a cabo conjuntamente pelas autoridades colombianas e agentes de segurança de dezenas de outros países - que resultou na apreensão de, pelo menos, 225 toneladas de cocaína, de acordo com a imprensa local.

"Esta é talvez a maior apreensão de cocaína em trânsito feita pela Colômbia na história", escreveu o presidente colombiano, Gustavo Petro, nas redes sociais.

Segundo a marinha colombiana, a interceção terá privado os grupos de traficantes de droga de, pelo menos, 8,4 mil milhões de dólares [8 mil milhões de euros].

Operação resultou em pelo menos 400 detenções

Pelo menos 400 pessoas terão sido detidas durante a operação "Operação Orion", que também impediu o transporte ilegal de armas e levou à detenção de traficantes de migrantes.

A imprensa local informou, ainda, que uma das seis embarcações semi-submersíveis - ou "narco-submarinos" - intercetadas durante a operação tinha como destino a Austrália, mas foi detida 2.000 quilómetros a sudoeste da ilha de Clipperton, um atol de coral francês desabitado no Pacífico.

As autoridades colombianas afirmaram que esta é a terceira embarcação deste tipo que descobriam naquela zona do Pacífico. Indicaram, ainda, que estes barcos são capazes de navegar uma distância de pelo menos 16.000 quilómetros sem necessidade de reabastecimento no mar.

As embarcações de 10 a 25 metros não são totalmente submersíveis, mas situam-se a um nível baixo na água e dificilmente podem ser vistas enquanto navegam pelo oceano.

"Esta é uma nova rota que abriram para os semi-submersíveis", disse Manuel Rodríguez, chefe da unidade antidrogas da marinha colombiana, à imprensa na quarta-feira.

Australianos são os maiores consumidores per capita de cocaína

Um quilograma de cocaína pode ser vendido por até 240 mil dólares [227 mil euros] na Austrália, cerca de seis vezes mais do que o preço nos Estados Unidos, de acordo com as forças de segurança colombianas. Os dados da OCDE mostram que os australianos são os maiores consumidores per capita de cocaína a nível mundial, seguidos dos seus homólogos do Reino Unido.

O uso crescente de submarinos do narcotráfico é uma resposta provável à intensificação das operações de segurança marítima, uma vez que as quadrilhas criminosas tentam escapar da deteção, segundo especialistas em narcóticos.

A marinha colombiana capturou 10 narcossubmarinos no ano ado, enquanto o país luta para limitar a produção de cocaína.

Grupos rebeldes e gangues de narcotraficantes têm tomado ultimamente o território que foi abandonado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), após o acordo de paz de 2016 entre o grupo e o governo.

A quantidade de terra na Colômbia dedicada ao cultivo de folhas de coca - a matéria-prima da cocaína - aumentou 10% no ano ado, cobrindo a maior área em mais de duas décadas, disse o Gabinete das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) no mês ado.

Como resultado, a potencial produção de cocaína aumentou 53%, em 2023, para 2.644 toneladas, em comparação com 1.738 toneladas no ano anterior, de acordo com a pesquisa do UNODC.

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